segunda-feira, 31 de julho de 2017

Amor a Deus 2


Amar a Deus é trabalhar pela Sua obra. É descobrir Seus objetivos e construir sua vida naquele sentido. Amar a Deus é viver em sociedade, sem necessitar isolar-se da participação na construção e aperfeiçoamento de Sua obra. É conviver com seus pares participando da vida, sem dela ausentar-se sob pretexto algum. Viver a vida é amar a Deus. Amar a Deus é amar toda expressão da Natureza, toda a Criação, tudo o que existe. Em todas as coisas, mesmo as mais abomináveis, há sempre uma expressão divina inacessível ao olhar superficial.
Extraído do livro Amor Sempre.

domingo, 30 de julho de 2017

Amor a Deus 1

Amor a Deus
Jesus, por amor a Deus,
tornou-se Um com Ele.
A vida tem como causa o amor de Deus. Deus fez o ser humano à sua imagem e semelhança, por e com amor. A essência do ser humano é o amor de Deus. A evolução da criatura humana é sua própria e imprescindível descoberta do amor. Do amor que é, cujos adjetivos e definições pouco ou nada lhe acrescentam. Amar a Deus, autoamar-se e amar ao próximo são os caminhos do crescimento na Terra. Não há ninguém esquecido, sem amor, na obra da Criação.


Extraído do livro Amor Sempre.

sábado, 29 de julho de 2017

Estabelecer conexões mediúnicas 7

O sutil contato mediúnico dos entes queridos que se transferiram para a Pátria Espiritual com os que ainda se encontram no corpo físico, que ocorre naturalmente, independentemente das crenças e dos preceitos religiosos, promove a esperança, a confiança em Deus e o desejo intenso de viver. Este contato, ansiado e desejado por todos, é uma das experiências que compõem o bom da vida.

Extraído do livro O bom da vida. 

sexta-feira, 28 de julho de 2017

Estabelecer conexões mediúnicas 6

O contato com Espíritos desencarnados com o intuito de aprender e de ampliar o próprio discernimento sobre o significado da vida fortalece o equilíbrio mental, mediando a relação entre a Consciência e o Inconsciente, trazendo sempre harmonia interior. Pela perda do medo infantil de Espíritos desencarnados e pela ausência de mitificações quanto ao que é e ao que contém a dimensão espiritual, o contato mediúnico representa uma atualização psíquica que permite ao ser humano se perceber imortal. Este contato torna o bom da vida ainda melhor e mais transcendente, para que sejam experimentadas novas e superiores emoções.





Extraído do livro O bom da vida. 

quinta-feira, 27 de julho de 2017

Estabelecer conexões mediúnicas 5

O bom da vida contempla a busca pelas conexões sutis mente-a-mente, que produzem segurança, ausência de medos e senso de pertencimento às correntes transcendentes do Universo. Pela via da mediunidade, o Espírito acessa o que há de mais atual na Espiritualidade, antecipando-se ao senso comum e ao pensamento coletivo. Graças a este acesso, coloca-se na vanguarda do saber, bem como encontra meios de viver o bom da vida sem culpas religiosas, eliminando os medos infantis.


 Extraído do livro O bom da vida.

terça-feira, 25 de julho de 2017

Estabelecer conexões mediúnicas 4

Contatos espirituais pela via da mediunidade quando envolvidos pelo amor, tendo por base a alteridade e sempre que visem a boa relação entre as pessoas envolvidas, promovem a sensação de ampliação da consciência e de profunda conexão com a Vida. Estes contatos permitem a percepção da grandeza do Criador em possibilitar a continuidade existencial humana. Quanto mais o ser humano toma consciência de sua imortalidade no convívio com seres espirituais desencarnados, melhor percebe o sentido e significado de sua existência.

Extraído do livro O bom da vida.



Estabelecer conexões mediúnicas 3

A vida na matéria é parte da vida espiritual, sendo campo de manifestação das potencialidades que o Espírito traz de suas várias encarnações. Nas experiências vividas, o Espírito estabelece diferentes relações afetivas, gerando necessidade de contato com seus entes queridos, mesmo quando se encontram em dimensão existencial distinta. Graças à mediunidade, a comunicação se estabelece, aproximando os corações, ampliando as consciências e promovendo a interligação entre os Espíritos. Quando estas relações ocorrem trazendo paz e felicidade, é possível experimentar-se o bom da vida como um presente da Divindade para a criatura humana.


Extraído do livro O bom da vida.

segunda-feira, 24 de julho de 2017

Estabelecer conexões mediúnicas 2

Estabelecer contatos conscientes com mentes desencarnadas que se situem em planos elevados, cujas ideias estejam na faixa do bem comum e da paz individual e coletiva, proporciona a sensação do êxtase místico que revela a transcendência da vida e do destino humano. Trata-se de uma sensação agradável de bem-estar com consequente sentimento de pertencimento a algo maior e mais próximo do Divino. A mediunidade é superior faculdade da alma que conecta o Espírito a sua dimensão de essência, fazendo sentir-se em consonância com sua verdadeira natureza.


Extraído do livro O bom da vida.

domingo, 23 de julho de 2017

Estabelecer conexões mediúnicas 1

A mente humana é um canal de comunicação sempre disponível ao contato, emitindo e recebendo informações que a fazem participar da dinâmica universal. À mente, conectam-se outras de diferentes dimensões, que se associam por sintonia e pelo desejo do estabelecimento de contato e entendimento. Quando mais maduro, o Espírito direciona sua mente para ligações com outras que lhe possam fazer crescer e adiantar-se espiritualmente, não se detendo em relações psíquicas inferiores. Quando o Espírito experimenta o bom da vida, mantém-se em comunhão com as Mentes Superiores que governam os destinos humanos, acessando o que há de melhor e mais adequado para sua evolução.


 Extraído do livro O bom da vida.

sábado, 22 de julho de 2017

Fazer o bem 8

Pode-se fazer o bem por julgar que o outro seja moralmente merecedor, como também não o fazer, baseando-se no critério de que a pessoa apresenta um caráter duvidoso ou imoral; em ambos os casos, passível de equívoco pelo risco da projeção da sombra, o julgamento moral se torna o critério para a ação no bem. Pode-se também fazer o bem a alguém considerando que esse alguém necessita de um exemplo para que se erga espiritual ou materialmente. Este critério, mesmo partindo de uma racionalização, pode ser útil a si próprio e aos envolvidos na ação pelo bem. O princípio geral da ação no bem deve conter o desejo íntimo de se tornar uma pessoa bondosa, de minorar o sofrimento do outro e construir uma sociedade mais fraterna e feliz. O bom da vida se amplia quando se tem a consciência em paz pelo bem que é proporcionado ao outro e a todas as pessoas, sem qualquer limite ou critério que exclua ou discrimine alguém.

 Extraído do livro O bom da vida.

sexta-feira, 21 de julho de 2017

Fazer o bem 7

Fazer ou não o bem de acordo com o julgamento pessoal sobre o merecimento do outro, mesmo sendo uma racionalização do ato de bondade, não deixa de ser meritório. Fazer o bem é um ato que pode ser antecedido por muitas construções de ideias. Antes de sua execução há quem julgue o merecimento do outro baseando-se no que entende ser o melhor para seu destino. Este julgamento deve sempre incluir a ideia de que todos merecem não sofrer.


Extraído do livro O bom da vida.

quinta-feira, 20 de julho de 2017

Fazer o bem 6

Fazer o bem como escolha ante o desejo impulsivo de agir de forma contrária requer amadurecimento emocional e senso de propósito, a fim de que não se descarregue no outro o próprio mundo sombrio. A raiva gerada pela contrariedade ante a atitude de alguém pode desencadear o surgimento da sombra, qual fantasma que se movimenta nos subterrâneos da psiquê humana, muitas vezes de forma autônoma. Quem vive o bom da vida já aprendeu que as polaridades do mal e do bem convivem mutuamente na dinâmica psíquica, requerendo discernimento e respeito aos seus significados.


Extraído do livro O bom da vida.

quarta-feira, 19 de julho de 2017

Fazer o bem 5

O bem emana do sistema de valores adotado pelo ser humano, em consonância com sua percepção do Divino, cujo entendimento pode gerar culpa e consequente sofrimento tanto quanto libertação da consciência, resultando na felicidade. Esse sistema, ao criar o bem, elabora seu contrário por força do automatismo psíquico que sempre forja toda construção oposta à atitude consciente. Nasce, portanto, o mal como opção a não ser aceita nas escolhas da vida, permanecendo como elemento subliminar, inconsciente e disponível ao eu da Consciência. A atitude contrária ao bem permanece como um fantasma que ronda sussurrando o ego, necessitando ser compreendida como inerente ao sistema psíquico criado. Perder o medo deste mal contribui para não o projetar externamente, principalmente não o atribuindo a outra pessoa. O bem da vida não exclui a existência do mal, não o exprobra sumariamente nem se angustia com sua permanência na intimidade da alma.


Extraído do livro O bom da vida.

terça-feira, 18 de julho de 2017

Fazer o bem 4

Não resta dúvida quanto a importância do espelhamento de atitudes, principalmente na infância, referentes ao bem. É fantástico como se multiplicam como uma grande árvore frondosa que espalha seus galhos em direção ao céu. O bem se capilariza de forma sutil, pois nem sempre quem percebe a atitude bondosa de alguém é capaz de avaliar como o gesto afeta seu mundo íntimo e sua disposição para algo semelhante. O gesto nobre e desprendido de alguém, de forma alquímica, atinge as bases psíquicas que geram novas ideias e intenções, influenciando as disposições e atitudes de quem dele foi alvo, ou lhe assistiu. O bom da vida também atinge e contamina quando é compartilhado.


Extraído do livro O bom da vida.

segunda-feira, 17 de julho de 2017

Fazer o bem 3

A prática do bem, mesmo quando em obediência a um preceito religioso ou como imitação ao gesto de alguém, favorece a proximidade do eu da Consciência com experiências estruturadas pelo arquétipo da bondade. O indivíduo é tocado pelo natural desejo de se sentir bem e de obedecer ao princípio da ajuda mútua e da divina caridade, a qual brota espontaneamente da intimidade de cada ser humano. O bom da vida é buscado pelo Espírito como quem sente o desejo de que algo de bem ocorra em sua existência, promovendo o encontro do seu sentido e significado.



Extraído do livro O bom da vida. 

domingo, 16 de julho de 2017

Fazer o bem 2

A consciência do significado do bem e a natural intenção de realizá-lo predispõem o indivíduo, pelo bem-estar que promovem, a se sentir capaz de vivenciar o melhor que a vida pode oferecer. Este sentimento advém da certeza de que a prática do bem conecta o Espírito ao que considera transcendente e ao que denomina Deus. Surge, então, um estado de espírito que irradia, perdurando por bom tempo, uma aura de paz e de autoconfiança. Quando se pratica o bem, o efeito se assemelha a uma oração que sintoniza a criatura ao Criador.


Extraído do livro O bom da vida. 

sábado, 15 de julho de 2017

Fazer o bem 1

O bem é tudo que produz desenvolvimento e evolução ao Espírito. Realizá-lo para si e para o próximo é princípio da mais simples filosofia de viver, regra que produz bem-estar e que favorece as relações humanas, bem como uma boa comunicação interpessoal. Alcançar o bom da vida pressupõe a compreensão do significado da palavra bem, que resume a disposição de promover o equilíbrio do sistema de relações em que o indivíduo está inserido, por força da necessidade que alguém apresente.


Extraído do livro O bom da vida. 

sexta-feira, 14 de julho de 2017

A paz é uma pessoa 4

A paz não se faz apenas com palavras ou com medidas exteriores de contenção, mas principalmente com o coração voltado para o amor e para a Vida. A paz na consciência permite a conquista de tudo quanto possa produzir bem-estar ao ser humano. Quando uma pessoa se determina a viver em paz consigo mesmo e com seu semelhante, deve sempre considerar que terá de lidar com forças internas antagônicas que lhe exigirão dissolver tudo quanto construiu de barreiras para impedir o conflito com o mundo. Não há paz possível sem a percepção de que o grande obstáculo do ser humano se encontra em sua ignorância quanto a si mesmo e ao sentido real de sua existência.



Extraído do livro O bom da vida. 

quinta-feira, 13 de julho de 2017

A paz é uma pessoa 3

Pacificar-se é também pacificar o mundo a sua volta. A grande maioria das pessoas acredita que o dinheiro e saúde são suficientes para se ter paz e ser feliz. Dinheiro e a saúde são bens importantes, porém não significam tudo; o dinheiro conseguido pelo trabalho digno é um bem pessoal e coletivo. Saúde num corpo bem cuidado garante um grande bem-estar. Ter dinheiro tanto quanto ter uma boa saúde não conseguem levar o ser humano à felicidade se ele não tiver a consciência em paz. A saúde e o dinheiro não se transferem de uma vida a outra, mas a paz sim, pois é um bem inalienável.


Extraído do livro O bom da vida.

quarta-feira, 12 de julho de 2017

A paz é uma pessoa 2

A paz, como a desejamos, não é um estado natural. Trata-se do equilíbrio de tensões e de encontro de opostos. Sua instalação exige construção e determinação, cujo esforço deve ser contínuo e de exclusiva responsabilidade do ser humano. O ser humano representa o estado consciente da Natureza e é dele a busca pela paz interior. O humano, com sua percepção consciente, dá sentido à Natureza a sua volta. Por ser responsabilidade humana é que torna a paz uma pessoa. Toda e qualquer pessoa é a paz. Essa pessoa é o leitor que está lendo este livro, tanto quanto sou eu, que o escrevo. Tudo que ocorre com o ser humano é para seu crescimento espiritual e, necessariamente, passa pelo esforço do próprio ser humano. A paz só é possível a partir da pessoa que a deseja. A paz que se deseja só ocorrerá através da pessoa. A pessoa é a paz e a paz é a pessoa. Sem se conhecer, sem se descobrir e sem se transformar não é possível alcançar a paz que se deseja para si e para o mundo.


Extraído do livro O bom da vida.

terça-feira, 11 de julho de 2017

A paz é uma pessoa 1

Geralmente quando pensamos em paz, imaginamos tranquilidade e silêncio exterior, bem como convivência com pessoas harmoniosas e equilibradas. Para isto, esperamos que as pessoas façam sua parte na mesma medida que fazemos a nossa. Acreditamos que a Natureza, em sua complexidade, revela e exala a paz. Porém a Natureza é sempre dinamismo e movimento, não sendo essencialmente pacífica, pois é selvagem e exigente. Ninguém imagina que uma floresta seja pacífica, pois os elementos que nela habitam lutam constantemente pela sobrevivência.



Extraído do livro O bom da vida.


segunda-feira, 10 de julho de 2017

Ter paz interior 8

Favorecimento da paz no outro com palavras, expressões e atitudes diversas que denunciem o real desejo de que o outro com quem interage esteja em equilíbrio psíquico ou o alcance. Mesmo quando o outro pareça estar tentando desestabilizar a comunicação ou obter o desequilíbrio de seu interlocutor, é fator que contribui para a paz interior quem se ocupa, a qualquer tempo, de que o outro obtenha sua harmonia pessoal. Contribuir para que as pessoas se tornem pacíficas e pacificadas favorece um bom estado interior. O eventual desgaste psicológico em lidar com pessoas pacíficas é menor. Deve-se favorecer o estado de bem-estar e paz interior das pessoas, o que harmoniza nosso próprio mundo interno. Ela é fortalecida pela autodeterminação da própria existência e pelo domínio consciente de suas escolhas quanto ao futuro. A tranquilidade de espírito, ou a paz interior, decorre de uma consciência sem medos e sem o desejo de atingir negativamente ou agredir outrem. O bom da vida pressupõe uma satisfação interior, mesmo ciente da existência natural de tensões e diferenças, que haja paz entre as pessoas e que a consciência pacificada gera ideias que melhoram as relações humanas. Experimentar o bom da vida com a consciência em paz oportuniza uma melhor sintonia com as Forças Superiores da Natureza.


 Extraído do livro O bom da vida.

domingo, 9 de julho de 2017

Ter paz interior 7

É também fator determinante para se ter paz interior o envolvimento em atividade geradora de bem-estar coletivo, além de estar trabalhando para a própria manutenção pessoal. Isto implica em recompensas pessoais pela participação em atividades em que haja reconhecimento de seu valor na dinâmica da sociedade. Da mesma maneira, é preciso o engajamento em experiências que gerem endorfinas para que ocorra o equilíbrio corpo-mente. Estar prestando algum serviço comunitário gratuito promove uma sensação psicológica de satisfação íntima, além de contribuir com sua cota de energia em favor da sociedade. O trabalho remunerado deve também proporcionar não só a recompensa material como também satisfação e bem-estar pelo fato de contribuir para a dinâmica social. A sociedade evolui quando todos trabalham para o bem-estar de todos.


Extraído do livro O Bom da Vida.

sábado, 8 de julho de 2017

Ter paz interior 6

É fator determinante para se ter paz interior a certeza íntima quanto ao futuro pessoal, baseada na capacidade de vencer desafios e trabalhar para a consecução dos objetivos desejados. Neste sentido, é fundamental a autoconfiança e a capacitação para que a motivação conte com o suporte da competência na própria personalidade. Isto implica no investimento em si mesmo e em focar o próprio aperfeiçoamento profissional. Nada temer quanto ao futuro, mas construí-lo, pois a inércia e o derrotismo são premiados com um sacrifício maior. Esta certeza íntima não deve levar ao conformismo, mas ao não medo de viver e de superar obstáculos de qualquer natureza.

Extraído do livro O bom da vida.

sexta-feira, 7 de julho de 2017

Ter Paz Interior 5

É fator determinante para se ter paz interior a paciência possível diante das ocorrências da vida, sem ansiedade ou exigências excessivas de tempo ou de pressa para que o que se deseja venha a se realizar. Esta paciência requer a consciência de que há um ritmo pessoal e outro do Universo, que devem ser sincronizados. É importante o cultivo da tolerância aos equívocos alheios para que não se venha a julgar, projetando a própria sombra nos atos dos outros. Paciência implica em saber ouvir, pois exige empatia, que, em primeira análise, é o estado de espírito que nos permite sentir o que o outro sente, colocando-nos em seu lugar. Paciência requer respeito ao outro na sua dignidade e às suas limitações.

 Extraído do livro O bom da vida.

quarta-feira, 5 de julho de 2017

Ter paz interior 3

É também um fator determinante para a paz interior, o reconhecimento total dos próprios equívocos e da parte negativa da personalidade, sem subterfúgios defensivos para escamoteá-los a si mesmo e, quando necessário, perante terceiros. Significa assumir quem é, buscando uma vida autêntica e, o máximo possível, transparente. Isso significa integrar em si próprio o que considerava pertencente aos outros, até mesmo o que deplora, evitando julgamentos maniqueístas, entendendo que certo e errado, bem e mal, são relativos ao meio e à época. Deve-se entender que a palavra mal tem servido principalmente quando se quer evitar manter contato com o que é desconhecido ou negado.


 Extraído do livro O bom da vida.

terça-feira, 4 de julho de 2017

Ter paz interior 2

A paz, quando conquistada, é inalienável da própria pessoa, não dependendo de fatores externos, que apenas contribuem sem serem sua exclusiva causa. Quando uma pessoa integra à consciência a certeza de que seu destino, portanto, tudo que lhe acontece, tem propósitos superiores que contribuem para sua felicidade, nada teme nem se deixa perturbar ou perder a paz interior. Ela é decorrente da consciência tranquila e segura quanto ao futuro. São fatores determinantes para se ter paz interior:
· Consciência da imortalidade pessoal, isto é, da não perda de sua integridade psíquica, independentemente da morte do corpo físico. Esta certeza da imortalidade é baseada na relação pessoal e direta com Deus, sem o artificialismo dos rituais primitivos, sem o temor e sem a busca de salvação. Isso implica em não ter medo da morte, estando consciente de que se trata de um evento importante, mas não o último. A morte não angustia mais do que a própria vida, pois o depois dela é apenas uma nova fase de continuidade. A consciência da imortalidade retira as preocupações com o que se deixa na vida corporal. A paz interior significa estar conciliado com a morte corporal.

Extraído do livro O bom da vida.

segunda-feira, 3 de julho de 2017

Ter paz interior 1

A paz interior é a base psicológica sobre a qual se assenta a felicidade pessoal. Uma consciência em paz permite o acesso ao melhor de si mesmo pela liberdade alcançada no equilíbrio íntimo da Consciência. O destino do ser humano é ditado pela sua consciência em paz. A paz é um estado íntimo de tranquilidade e confiança em si e em Deus, que impulsiona o Espírito para atitudes que promovem a estabilidade e a harmonia onde se encontra. O bom da vida se apresenta de forma mais intensa e saudável quando é vivido pela consciência em paz. Ela se inicia no ambiente doméstico, pois se não a alcançamos junto às pessoas com quem convivemos será sempre mais difícil com estranho.

Extraído do livro O bom da vida.

domingo, 2 de julho de 2017

Ampliar os limites 3

As dimensões existenciais da vida são campos de atividades que, quando associadas, compreendidas na Consciência, promovem um certo grau de satisfação e aprendizado. Por exemplo, há uma dimensão a que se pode chamar de fraternal, em cujo campo tecem-se relações de amizade com pessoas. Os diálogos, os pensamentos, as emoções e as atitudes nas experiências tidas com elas e que envolvem a construção e a manutenção da amizade, no seu conjunto, constituem essa dimensão que, quando conscientemente vivida, gera satisfação e proporciona aprendizagem. Cito como dimensões típicas, embora possa haver muitas outras, a maternal, a paternal, a familiar, a filial, a emocional, a do lazer, a fraternal, a psicológica, a religiosa, a espiritual, a sexual, a intelectual, a profissional, a financeira, a corporal, a estética, a social, a artística, a criativa, entre outras. Quando se foca o sentido e objetivo do viver em apenas uma das dimensões, está-se limitando as potencialidades, requisitando muito mais encarnações para efetivamente apreender as leis de Deus. Ampliar os próprios limites é viver emocionalmente as experiências da vida em todas as dimensões possíveis, buscando resolver os conflitos que porventura existam em seus campos.


 Extraído livro O bom da vida.

sábado, 1 de julho de 2017

Ampliar os limites 2

A consciência focada em um objeto inibe a percepção detalhada de outro, e isso ocorre em escala maior quando não se apercebe que um exclusivo objetivo futuro poderá limitar a vida, bem como suas realizações. A vida é um complexo de experiências multidimensionais, nas quais aprende-se os princípios básicos que capacitarão o ser humano ao conhecimento efetivo das leis de Deus. Ampliam-se os próprios limites quando se busca e se está emocionalmente atento às experiências nas múltiplas dimensões existenciais. Ao vivenciá-las, deve-se perguntar o que se aprende com seus eventos típicos, isto é, o que se incorpora ao saber.




Extraído do livro O bom da vida.