domingo, 26 de abril de 2015

Não veem


Muitos olham e não veem; encontram-se cegos para atender ao chamado da Vida para um viver pleno e preenchido de harmonia;
A Vida mostra mas o Espírito desatento não percebe o quanto de boas oportunidades passam a sua frente sem que aproveite;
Algumas vezes sua desatenção é tanta que poderia aproveitar a ocasião para perdoar, mas prefere aderência ao próprio orgulho;
Deixa escapar o aprofundamento do conhecimento espiritual optando pela dúvida ante o fenômeno natural da manifestação mediúnica;
Não se arriscam ante uma ideia promissora, com medo do fracasso e das perdas, como se a vida acabasse com a morte do corpo físico;
Fecham-se ao amor quando não encontram reciprocidade, ante a exigência de ser correspondido, enrijecendo o coração sem sua principal utilidade.
Olham mas não percebem a presença de Deus em todas as coisas, permeando a matéria, interferindo nas percepções humanas e atuando com o próprio Espírito.

Quem quer ver deve enxergar-se como um ser imortal aprendendo a amar e se percebendo um importante instrumento de Deus para o progresso pessoal e coletivo.

2 comentários:

  1. No espaço estou e não me encontro,
    E me vejo a olhar para um vão qualquer,
    Traz notícias o vão de um Moliere,
    A beijar de amor meu sagrado Monstro.
    Do orgulho me orgulho em me descobrir,
    A ver a pobreza em linda riqueza,
    A me ver aberta em minha dureza
    E fugir altiva a me colorir.
    Nos olhos limpos vejo a duplicidade,
    Da eteridade crua em grande pureza,
    Que nos sonhos trazem a melhor certeza.
    De que Deus é sempre nosso grande todo,
    A refletir na vida nosso próprio jogo,
    Que tecemos juntos em nossas cidades.

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  2. Comprometer-se consigo mesmo e com a Vida.

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