segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Feliz Ano Novo


Feliz Ano Novo para todos que me leem. Que as promessas feitas e os anseios pretendidos possam ser realizados com o dispêndio necessário de energia pessoal para que se tornem coletivos. Que o início de um novo ciclo contemple uma maior consciência da imortalidade pessoal e inclua o amor como sentimento a ser materializado no cotidiano. Espero que não esqueçam de renovar os propósitos de fazer o bem, de distribuir sorrisos, de levar a sério o perdão, de brincar consigo mesmo, de educar o coração, de levantar o olhar para o olhar do outro, de sentar no chão para descansar, de espiritualizar a opção religiosa e de dizer a Deus que vai trabalhar em Seu favor. Para não deixar de fora: nunca se esqueça de amar; amar sempre.

domingo, 30 de dezembro de 2012

Caridade


A palavra lembra coração, sentimento e compaixão. Todas as vezes que a ouço, ou a leio, penso tratar-se de um convite; convite ao encontro com o outro para compartilhar o que está em mim, sejam alegrias, ideias ou recursos. Lembro-me também de Francisco, de Clara e de Maria, que não têm mas poderiam ter, como sobrenome, Caridade. Sinto natural desejo de doar, de repartir e de me conectar, pelo coração, ao outro. Como gostaria de já ter, além de sentir, a prática que a palavra sugere. A caridade é o amor em movimento pela via do coração.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Sou...


... o que tento dizer e o que tenciono fazer.
... o que intento pensar e o que imagino construir.
... o que idealizo realizar e o que minha criatividade sugere.
... o que não penso e não verbalizo, mas que continua em ebulição à espera de materialização.
... o que não faço e não atuo, mas que se exterioriza em minha psicosfera.
... o que não sinto e não creio, mas que teima em querer se mostrar em mim mesmo como força viva a me impulsionar.
... o que em você é vivo, ativo e lhe permite conhecer-se.
... o que lhe possibilita legitimar-se como individualidade.
... parte de sua criação.
... um com você para a manifestação do divino.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Confesso


Minha admiração quando constato exemplos simples de bondade num ser humano;
Que invejo aqueles que já superaram dificuldades que ainda identifico em minha personalidade;
Que ainda constato em mim, muitas vezes, diferenças entre o que prego e o que vivencio;
Que não me canso de falar em amor, mesmo ainda distante de senti-lo como gostaria;
Minha certeza de alcançar, um dia, a humanidade feliz, vivendo os mais nobres ideais;
Que nunca encontrei uma pessoa cujos traços de personalidade fossem iguais aos de outra;
Meu constante desejo de viver a vida intensamente, mesmo quando forças teimam no contrário;
Meu apaixonamento pela vida e pelo ser humano, como a obra-prima de Deus;
Que amo amar, considerando sempre que tal sentimento é a força propulsora de tudo.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Voe


Deixe-se levar pela ternura. O que a alma sente é por natureza livre.
Deixe-se conduzir pela leveza. O que é profundo é, ao mesmo tempo, suave e forte.
Deixe-se penetrar pela bondade. A vida sempre responde bem ao que movimenta o que recebe.
Deixe-se ser cuidado. O amor do outro cura a alma, aproximando-a do divino.
Deixe-se impregnar pela poesia. Sua arte leva o espírito às dimensões transcendentes.
Deixe-se ousar. A criatividade é mãe da alegria e da ciência de viver.
Deixe-se experimentar o sabor de viver apaixonadamente. A vida se revela prazerosa àquele que a torna intensa.
Deixe-se envolver pela espiritualidade. O ser humano é espírito, independentemente do corpo que lhe serve de instrumento.
Deixe-se voar. O voo é dos que descobriram a liberdade.
Ame o voar; voe no amor.

domingo, 23 de dezembro de 2012

O espírito do Espírito


Algumas vezes pensei... e se Jesus não tivesse existido? Fiquei refletindo e senti um vazio. Se assim fosse, Algo estaria faltando na consciência e nos horizontes humanos. Uma certa certeza da existência de alguém maior do que o mundo, alguém mais justo e mais humano que promoveria a esperança, dá-nos tranquilidade de espírito. Tudo que lhe foi atribuído como ensinamentos, mesmo que porventura adulterado, transformou-se num maravilhoso e poético código de conduta útil a todo ser humano. Mas logo coloquei minhas ideias de novo em harmonia. Claro que ele existiu. Basta que percebamos o sentimento despertado nos seres humanos quando se aproxima o Natal, demonstrando que seu Espírito sobrevive. Jesus gravou sua marca na alma humana, despertando sentimentos de paz, solidariedade e amor. Sinta-os e os propague.