segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Descoberta

Gosto quando descubro que não tenho controle sobre algo, quando constato que não domino determinado assunto, quando percebo que não determino sobre meus sentimentos, quando reconheço que meus argumentos não são tão consistentes como pensava, quando sinto desconforto perante alguém ou em algum lugar, quando algo se opõe categoricamente contra mim, quando atesto minha inferioridade diante de alguém, quando assumo que minha inteligência não alcança alguma ideia, quando me sinto impotente diante da doença, quando me faltam forças para vencer um obstáculo, quando sou preterido sendo o mais apto, quando tudo parece conspirar contra mim, quando me vejo em completa inadequação, quando me recolho ante o inevitável, quando minha liberdade é cerceada, quando me roubam a ideia, quando perco em competição, quando meus limites me impedem de vencer, e, principalmente, quando minha enorme sombra aparece. Gosto porque posso dizer em alto e bom som: sou um ser humano e tenho todas as possibilidades de superação, resiliência e autodeterminação.

domingo, 12 de setembro de 2010

Corpo, Mente e Espírito

Todo médico, consciente de seus conhecimentos e sem sectarismo científico, compreende que há limites para o campo da medicina. O corpo, sujeito da ação prática do saber médico, se apresenta como um todo, no qual circulam energias a serviço da mente que o controla e dele recebe estímulos diversos. Por si só, seu funcionamento não explica o fenômeno da vida consciente, muito menos todas as capacidades intelectivas e emocionais do ser humano. A medicina já se queda diante das chamadas Terapias Complementares, dentre elas, o Passe, a Oração intercessora em favor da cura. Pode se notar a grande influência que questões espirituais têm na classe médica pela grande quantidade de espíritas entre eles. Aos poucos o espiritual vai se impondo ao material no seio da nobre profissão. Depoimentos de diversos médicos, independentemente de suas crenças, relatam fenômenos mediúnicos que ocorrem nos hospitais, sobretudo em pacientes terminais e em Centros Cirúrgicos. Já não bastam as medicações prescritas nem as recomendações de se adotar uma vida moderada no tratamento das doenças, pois existem processos gerados na intimidade do Espírito, cuja morbidade exige uma ação mais profunda, com utilização de outros métodos mais adequados. As recomendações médicas têm ultrapassado os limites do convencional. É hora de admitirmos, ao menos à própria consciência, que não se trata mais de uma questão religiosa, nem de fé, mas de lógica e de avanço do saber humano.