sábado, 17 de julho de 2010

Designação Pessoal e Individuação

C. J. Jung estabeleceu o conceito de Individuação como processo de síntese ou de realização do Si-mesmo, isto é, tornar-se o ser único que se é. Isso implica num esforço de encontrar sua própria singularidade. A designação pessoal é a propriedade de si mesmo, compreendendo o que se é e para que existe. É o encontro com sua natureza e para que ela deve acontecer no mundo. Não se trata de descobrir uma missão pessoal, nem, tampouco fazer coisas ou realizar projetos para deixar sua marca no mundo, mas uma integração de sua essência à própria Consciência. Ao entender estes dois processos, captando o que significam e de que ideia se originaram, pode-se pensar que o espírito imortal vive para encontrar essa possibilidade de compreender-se, muito além de sua vida de relações, porém necessitando dela. O processo de viver e desenvolver-se de forma transcendente não é apenas uma experiência mística, mas uma atividade que também ocorre nas atividades do cotidiano da vida. A Designação Pessoal é a meta do ser humano realizado e feliz, que encontrou sua singularidade. É evidente que as religiões, com seus princípios norteadores do comportamento humano, bem como com sua práticas místicas, não têm sido eficientes. Falta-lhes a consideração da condição simultaneamente humana e divina de cada pessoa.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Autotransformação Física

O espírito tem dois caminhos para dar continuidade a sua evolução utilizando-se do corpo físico: aperfeiçoar artificialmente o corpo ou mudar de planeta, onde possa encontrar condições de plasmar um corpo mais adequado as suas necessidades de evolução. Esse será um desafio para seu futuro. Um corpo cyborg, com parte humana e parte sintética, será uma saída, porém desfigurará o caráter orgânico, tipicamente humano e natural. Mas, não seria esse a via natural ao espírito? Forjar as naturais circunstâncias, criando algo oriundo de sua inteligência, não tem sido sua labuta no planeta? Sim, pois para os espíritos que aqui ficarem, já que os que evoluírem mais irão migrar para outros orbes, herdarão corpos trabalhados ciberneticamente, para atender ao progresso inevitável. Será interessante assistir à geração daqueles corpos. Talvez veríamos corpos com chips orgânicos de memória implantados na altura da orelha; óculos tridimensionais de uso obrigatório para visão ampliada; capacetes especiais para ampliação das funções da glândula pineal e que também permitam comunicações mediúnicas; pele alterada quimicamente, pela administração instantânea de substâncias artificialmente preparadas que impeçam a recepção de raios ultravioletas e outros agentes nocivos ao organismo; entre outros produtos agregados ao corpo e que satisfaçam às novas necessidades de adaptação. Quem aqui ficar verá.