domingo, 16 de maio de 2010

Tempo

Fiquei um tempo sem postar algo no Blog. Tempo necessário para atender a apelos internos. Reflexões a serem feitas e decisões a serem tomadas. Foi um tempo psicológico, com repercussões no tempo dito real. Tempo em que, pensamentos, ideias e emoções se transformam em construções do Espírito, que marcam para sempre. Ele, o Espírito, é senhor do tempo, temporariamente submetido ao seu ritmo, em face de sua incipiência. É sempre tempo de criar e recriar; de dizer sim e de dizer não para si mesmo; de olhar e não ver, mas de enxergar e despertar; é tempo do nós e do eu; é tempo de ter tempo para a espiritualidade. Os sem-tempo se perdem, pois desconhecem o prazer de sentir, de amar, enfim, de viver. Perder tempo é fugir do sentir. Querer o tempo que passou é não perceber que se é, e sempre se será, dono de todo o tempo. Mais do que isso, muito importante é preencher o tempo psicológico com as coisas que aquecem a alma e impulsionam o Espírito para o encontro com sua máxima razão de existir. Detenhamos a ociosidade que se transforma em falta de sentido.